Calendário apertado.

Yao Ming segundos depois de perceber que era feito de isopor.

Amigos leitores, o ano acabando, as férias aí e sabemos disso simplesmente por uma coisa que acompanhamos desde sempre, que nos persegue, o calendário. Tentarei falar sobre esse assunto de uma forma tranquila, observando todos os lados da moeda e tentando entender um pouco mais sobre o maldito calendário, quer dizer, o querido calendário.
Um calendário decente é o reflexo, dentre outras coisas, de um campeonato organizado. No Brasil, por exemplo, temos o Brasília jogando 3 competições ao mesmo tempo, é desumano! Liga das Américas, NBB e Campeonato Brasiliense (precisa mesmo jogar isso?) é uma sequência muito rígida de partidas, mas não são só os jogos, tem as viagens, o deslocamento, é muito complicado. O resultado será, mais cedo ou mais tarde, lesões no elenco, stress, enfim tudo aquilo que acumula-se durante o ano.
A primeira coisa que vem na cabeça são aqueles pensamentos do tipo: "ah, mas eles são profissionais, aguentam" ou "pelo dinheiro que eles ganham eu faria o dobro disso". É de fato eles são profissionais e ganham pra isso - nem todos ganham tão bem- mas o buraco é muito mais embaixo. No caso do basquete brasileiro vários campeonatos regionais misturam-se com o NBB, o campeonato Paulista é o maior exemplo disso. Eu acho um ótimo torneio, que deve ser levado a sério e jogado por todos os times, mas tem que ser na mesma época do NBB? E os jogos abertos do interior? E a Copa Amigos do Esporte, até isso deve ter time que joga.
As questões políticas e financeiras são as principais causas para que isso aconteça, mas quando é que os atletas vão levar mais a sério o próprio corpo? Esporte profissional, de alto nível, é sinonimo de contusões e dores. Engana-se quem acha que só alegria, corpo esbelto, saudável...Pelo contrário, a um tempo vi uma reportagem que trazia relatos de atletas que eram obrigados a conviver com a dor diariamente, mas nem por isso deixavam de treinar tanto quanto antes e buscar ultrapassar seus limites. Cabeça de atleta, não tem jeito.
Se no Brasil temos o conflito de campeonatos como ponto negativo do calendário, na NBA o problema é outro. Só há um campeonato, mas o problema são os jogos. E eles são muitos, vários, intermináveis, são 82 jogos na temporada regular. É mais jogo do que alguém consegue suportar - estou olhando pra voce Yao. Falando nele, bonecão de Olinda made in China, o coitado sofreu mais uma lesão no tornozelo. Aquele tornozelo de sempre, que eu até me espantei achando que ele nem tinha mais. Ele já não voltará mais para essa temporada e existem comentários que, aos 30 anos (vai confiar na certidão de nascimento chinesa?), Yao não terá mais físico para jogar na Liga. E não é só ele, para quem acompanha NBA sabe que muitos fatores empurram o time, dentre eles é saber como lidar com as contusões. Ora, eles tem os melhores preparadores físicos do mundo para o esporte, nutricionista, massagista, médico, garçom e mesmo assim todo ano machucam-se diversos jogadores, e tudo isso devido ao excesso de partidas. Junto com Yao estão no DM: Brandon Roy, Greg Oden, Joakim Noah e outros caras que são fundamentais para suas equipes. Grande parte acusa o exagero no número de jogos. Esperto mesmo é o Shaq que tem minutos limitados e jogará pra valer nos playoffs, até pq todo mundo sabe que a temporada regular na vale pra nada, o que conta são os playoffs!
Espero que um dia a NBA diminua a quantidade frenética de jogos e os atletas briguem por isso. No Brasil, eu torço pra um acerto entre as federações e a NBB para evitar essa correria que tem sido para a maioria dos times.
 Para a Paraná, eu espero junto com o Papai-Noel um final de campeonato metropolitano adulto, juvenil e todos que ainda não acabaram. É bom ser rápido, senão esqueceremos de qual campeonato estamos disputando. Não será o Torneio de Verão?

By: Leandro Lima

Magnano hiperativo

Aposto que ele está na casa de alguém assistindo basquete.

Rúben Magnano está em todas. Se não for em todas, na maioria eu tenho certeza que sim. São jogos da seleção brasileira de base, das seleções estaduais, olímpiadas escolares, pelada na Praça Oswaldo Cruz, enfim ele está por toda parte. 

E isso é muito bom. Magnano está a frente de um projeto gigantesco para o basquete brasileiro, que virá juntamente com a construção do centro de treinamentos, mais ou menos como o de Saquarema. Aliás, a um tempo atrás o Sportv News fez uma série especial de reportagens mostrando como funciona o centro de treinamentos do voleibol e é impressionante, técnicos e times do mundo inteiro vem passar um tempo aqui no Brasil para aprender melhor e ver a estrutura. Maldito voleibol, sempre acertando! 

Voltando ao basquete, a Confederação Brasileira de Basquete, a princípio, pretente deixar treinando nesse novo local seleções de base permanentes. Algo inovador e até certo ponto controverso, mas pelo menos já é uma atitude diferente das que foram tomadas nos últimos anos por parte da CBB. Por isso, acho que ninguém melhor que Rúben para cuidar e garimpar novos talentos. Ele já deu uma entrevista dizendo que está viajando o país todo - veio aqui em casa almoçar esses dias- atrás de jogadores com o biotipo necessário pra jogar basquete. Você gordinho, baixinho, com seus 16 anos, esqueça tá? A vida não é bela a todos.

Apesar de achar que a criação de uma seleção permanente é arriscada, (afinal, como ficariam os clubes desses atletas?) é importante dar esse novo passo. E com isso estimular cada vez mais crianças a praticarem o esporte. Uma vez li que na Espanha, o primeiro objetivo da Federação era que todas as crianças conhecem  o basquete. Agora, a próxima etapa é fazê-las praticarem até chegar ao ponto de que ao invés de uma bola de futebol, quando duas crianças estiverem jogando, que seja basquete. Chega a ser lindo isso, soa aos meus ouvidos até como um certo absurdo, mas seriam as crianças perfeitas num mundo perfeito.

Para o Brasil, o perfeito seria voltar a jogar um jogos Olímpicos, ficar entre os 4 no Mundial e recuperar o prestígio de antes. A propósito, tem gente que quer a todo custo que o basquete seja novamente o segundo esporte nacional e eu fico me perguntando pra quê? Ora, somos um país com 200 milhões de pessoas (o Acre entra nessa contagem?), ser o primeiro, segundo ou vigésimo esporte é o de menos. Tem espaço para todos os esportes no país com muita gente praticando, o que falta é estrutura e acesso para todo mundo. Ficam perdendo tempo nessa paranoia de "ranking nacional de segundo melhor esporte" e desviam o foco da questão. É claro que eu sei que muita gente grande tem ido para aquele-esporte-que-voces-sabem-qual-é, mas será que se o basquete estiver a estrutura que hoje eles têm e começar a ganhar torneios importantes essa divisão não será mais igualitária? Tenho certeza que sim, até porque não significa que só pelo tamanho vai jogar bem basquete. É muito mais que isso, precisa-se pensar, estudar o jogo, ter dinâmica nos movimentos, coisa que no vôlei é deixado de lado se voce consegue levantar seus braços acima da rede -não podia passar o post inteiro só elogiando.

Enfim, vamos esperar para ver até onde essa história de centro de treinamentos vai e se o Magnano vai continuar viajando pelo país (ninguém vai dar uma mão pro cara?). E até 2016, saberemos se aqui teremos a cada 10 crianças, 1 bola de basquete. Não é muito, até porque nem contei com o Acre. 

By: Leandro Lima

Cleveland receptiva...

Welcome LeBron!

Daqui a pouco, mais precisamente às 23 horas, Lebron James e o Miami Heat vão à Cleveland. Pela primeira vez desde a sua saída do time Lebron vai jogar na sua ex-cidade contra seu ex-time e contra as ex-pessoas-que-gostavam-dele. Toda uma força policial já foi avisada e está na espera, LB também disse que espera que o clima seja bem tenso, porém está preparado (entendam isso como: "jogarei com um colete à prova de balas"). Com o Heat com na quarta posição no Leste e o Cavs com a oitava, esse jogo poderia ser para travarem uma disputa pela tabela de classificação, mas quem liga pra classificação com um duelo tão particular como esse?!

Durante a partida comentarei o jogo pelo twitter. Palpite para o jogo? Que jogo? Eu quero mesmo é ver a entrada dele...

E vocês, apostam em quem?

Começando bem...

O mundo nunca mais será o mesmo depois do League Pass...

Olá amigos, após um grande período hibernando enquanto a temporada da NBA não recomeçava, finalmente voltamos a ativa. Esperei um pouco para, além de arranjar tempo, ver como seriam os primeiros jogos dos times nessa temporada. Acompanhei alguns confrontos pelos meios que disponho: canal Space e seu comentarista que entende de basquete tanto quanto eu entendo de física nuclear; o site do Terra que é o League Pass dos pobres; links alternativos da internet (ah, o mundo sem fronteiras); e a partir de ontem assisti a uma transmissão pelo League Pass. 
 Dentre todos esses meios que listei, cada um tem sua vantagem, mas o que eu vi ontem pelo L.P é simplesmente a melhor coisa já feita pelo homem desde Dragonball Z. Sinceramente, quem tem tempo, uma grana sobrando e a vontade de estar completamente inserido na temporada da nba vale muito a pena comprar os pacotes. Pra quem quiser saber melhor do que eu estou falando e entender a genialidade do negócio, dá uma lida nesse post dos caras do Bola Presa em que eles explicam direitinho todos os pacotes, as ferramentas e tudo mais...
 Voltando ao jogos, confesso que fiquei meio decepcionado ao ver a primeira disputa da temporada entre Boston x Miami. Esperava um jogo equilibrado até o final, mas o que vi foi o Boston engolir o adversário com fritas e mc duplo. O Heat só conseguiu deixar o jogo mais igual quando Bosh e Wade estavam no banco  e LeBron relembrou a temporada passada, colocou o time nas costas e correu atrás do placar. Foi pouco, porque do outro lado Ray Allen matou o jogo em bolas de 3, o Rondo estava anormal -ele ainda está- e o Pierce comandou o ataque. Vocês devem estar se perguntando porquê eu estou falando do primeiro jogo da temporada, simples...Depois disso o Miami se acertou e surrou todos os adversários, incluindo o Orlando Magic, com placares largos e mostrou uma defesa digna da Suiça na Copa do Mundo. Enquanto isso o Boston perdeu para o Cavs no outro dia (!), mas depois recuperou-se e voltou a ganhar; Rajon Rondo mostra-se cada vez mais um dos melhores armadores da liga, está com média de 16.7 assistências por jogo. Enfim, os dois times terão mais alguns jogos e novamente se enfrentarão (serão mais 3 partidas durante a temporada regular). Será ótimo ver a evolução dos dois times até os playoffs.
 Outro fator interessante nesse começo de temporada foi a estreia de Tiago Splitter no Spurs, ele foi bem para quem acaba de perder a virgindade na liga. Junto com Varejão, que agora é titularíssimo no Cavs, e Nenê, que logo verá seu amiguinho Carmelo vazar de Denver, acredito que Splitter tem ótimas chances na nba. Está num time que têm vários estrangeiros, o melhor ala-pivo da história e um argentino pra zuar, tudo isso o dia inteiro, é muita sorte!

Acompanharemos os jogos daqui e prometemos postar mais frequentemente -assim como o Tiririca promete que sabe escrever-, dará pra fazer isso com mais propriedade já que com o League Pass dando essa colher de chá fica muito mais fácil ver todos os jogos, mesmo os de ontem, inteiros. É muita mordomia. Agora me vou porque acho que não hibernei o suficiente...

By: Leandro Lima

Palpites para a Temporada 2010-11 da NBA

Neste ano como nos últimos, acho que teremos mais equipes com condições de brigarem para chegarem aos Playoffs até o fim na Conferência do Oeste, pois os elencos estão bem equilibrados e com bastante  talento, equipes jovens como Memphis, Minnesota, Sacramento, Oklahoma City e Portland viram com ainda mais força este ano e equipes como o Houston Rockets e Los Angeles Clippers podem surpreender, já equipes veteranas como os Lakers, Sprus, Mavericks, Nuggets, Suns e Jazz viram como fortes candidatos para irem á pós-tempoarada mais uma vez. Já na Conferência do Leste é o contrário, 4 equipes estão bem acima dos demais graças ao talento, banco e estrelas que cada um desses times possuem, são eles: Miami Heat, Orlando Magic, Boston Celtics e Chicago Bulls, porém equipes como Atlanta Hawks, New Jersey Nets, New York Knicks e Milwaukee Bucks são outras boas equipes para tentar desafiar os favoritos, destacamos também as equipes doWashington Wizards e Charlotte Bobcats que brigaram por Playoff. Veja aqui os meus palpites das equipes que vão aos Playoffs de 2010-2011:
Conferência do Oeste:
1º- Los Angeles Lakers
2º- Oklahoma City Thunder
3º- Dallas Mavericks
4º- Portland Trail Blazers
5º- Denver Nuggets
6º- Houston Rockets
7º- Los Angeles Clippers
8º- San Antonio Sprus
Conferência Leste:
1º- Miami Heat
2º- Orlando Magic
3º- Boston Celtics
4º- Chicago Bulls
5º- Atlanta Hawks
6º- Milwaukee Bucks
7º- New York Knicks
8º- New Jersey Nets
Postado por: Felipe Toccafondo

Torneio interclubes de Basquetebol Master

TORNEIO INTERCLUBES DE BASQUETEBOL MASCULINO MÁSTER

 Abaixo a classificação, resultados e a próxima rodada do torneio

Classificação

	equipe	V	D	Cestas a favor	Cestas sofrida	Average
1	Sociedade Thalia	1	0	57	48
2	Ponta Grossa	1	0	42	35
3	Duque de Caxias	0	1	35	42
4	Circulo Militar	0	1	48	57
5	Galícia	-	-	-	-	-

Tabela de jogos – Primeira fase

Data: 11 de setembro. Sábado

Local: Sociedade Thalia

Horário	Equipe A		x		Equipe B
14h00	Duque de Caxias	35	x	42	Ponta Grossa
Cestinhas	Michel, 10 pontos				Ze Renato, 18 pontos
15h30	Sociedade Thalia	57	x	48	Círculo Militar do Paraná
Cestinhas	Irapua Assis, 08 pontos				Bressan, 18 pontos

Data: 18 de setembro. Sábado

Local: Sociedade Thalia

Horário	Equipe A		x		Equipe B
10h00	Duque de Caxias				Galícia
11h30	Sociedade Thalia				Ponta Grossa

Palpite e cornetada todo mundo da o seu.

A torcida turca tá querendo dar um pé na bunda da Sérvia.

Hoje começam as semi-finais do Mundial masculino de Basquete, na Turquia. E como aqui no blog nós gostamos de dar palpites e cornetar os outros, chegou a hora em que vou dar minhas opiniões sobre o que acontecerá nos jogos, mas saibam que esses palpites tem um embasamento teórico e uma sabedoria semelhante a do Tiririca com a política.

Estados Unidos x Lituânia: Os Estados Unidos vieram para o Mundial com um time jovem, fedendo a leite. Todo mundo sabe que o Kevin Durant é fã do Justin Bieber e que coleciona álbum de figurinhas, mas o prodígio tomou conta do ataque norte-americano e vem para a semi-final com médias de quase 20 pontos por jogo. O perímetro é o ponto forte do time dos EUA, além dos contra-ataques que, caso saiam com naturalidade, aumentam e muito a chance de vitória do time do coach K. Com o vovô Billups ditando o ritmo do ataque, Durant mantendo a média e os reservas contribuindo para os contra-ataques -que são decorrência de uma defesa fortíssima- as coisas podem facilitar o jogo pro time da terra do tio Sam. Na realidade, o time norte-americano é, na minha opinião, o mais legal de assistir. Não só pelas enterradas e pontes-aereas, mas pelo jogo de transição e defesa que a todo momento é agressiva e força o erro dos adversários. O jogo norte-americano só fica chato quando a outra equipe marca zona e os arremessos de fora não caem, daí eles não sabem quando parar e isso sempre acontece quando a defesa está falhando, permitindo muitos pontos e infiltrações -escrevendo isso lembrei do jogo do Brasil, mas logo veio o Leandrinho errando a última bola e eu voltei ao normal.
Por outro lado, a Lituânia que, vejam só, foi convidada pela Fiba a participar do torneio-são as coisas estranhas que acontecem né, entrou pela cozinha, passou pela sala e daqui a pouco está bebendo a champanhe (metáfora perfeita essa hein)- foi conquistando as vitórias, permaneceu-se invicta, tem um ótimo jogo coletivo, juntamente com boas atuações de Linas Kleiza, surrou a Argentina e agora está na disputa com o "Teen Time" norte-americano.
Acredito que mesmo com o jogo coletivo e defesa pesada dos europeus, dessa vez a América do Norte leva a mehor, os Estados Unidos passam, são campeões e o Brasil pode ficar mais aliviado para a disputa do Pré-Olímpico do ano que vem, ou seja é um palpite totalmente passional, mas vai que dá certo.

Turquia x Sérvia: Jogo bastante equilibrado. O fator casa, torcida e pé na bunda do time Sérvia é grande e a Turquia tem isso a seu favor, mas o time servio tem Teodosic, o MVP da Euroliga e o homem que mandou os espanhóis para casa ver o jogo do Barcelona. Não vou me estender muito nesse jogo, até porque não tenho uma opinião formada. Acho que Turkoglu e seus amiguinhos conseguiram ir à final, mas não apostaria todo meu dinheiro nisso porque...bom, primeiro porque não tenho nenhum dinheiro (lembrem-se crianças, blog não dá grana, é só uma ilusão) e segundo, pelo fato que a Servia tem total condições de levar o jogo pau a pau até o final e em mais uma bola do meio da quadra Teodosic pode acabar com o sonho turco e revidar o chute na bunda.

Façam suas apostas, eu já fiz a minha...Turquia x Estados Unidos na final e o Brasil inteiro torcendo para os moleques norte-americanos serem campeões e facilitar nosso lado. Ah, nada como o selo Bira Bello de imparcialidade.

By: Leandro Lima

Não há derrotados!

O quê? Oberto estava livre? Pouco importa.

Fim do Mundial de Basquete para o Brasil. A despedida veio num jogaço contra a Argentina em que a seleção brasileira perdeu por 93-89, mas lutou bravamente a partida inteira mesmo sem sucesso.
Como havia dito no último post, vários fatores seriam determinantes para a passagem de alguma das equipes para a próxima fase e, infelizmente, os argentinos souberam lidar melhor com eles. O jogo foi disputadíssimo, ambas as equipes jogando um basquete bem bonito e já de cara muitas bolas de 3 caíram por parte das duas equipes, parecia que era proibido arremessar de dentro do garrafão e o Scola decidiu que meteria sua primeira bola de fora no campeonato logo hoje, contra o Brasil.
Scola esse, que como também havia citado, além de ser o elo perdido entre ele e o Loco Abreu, foi um mostro no jogo de hoje. Ginóbili e Nocioni deviam estar rindo felizes enquanto comiam amendoim e viam o pivô destruir a marcação brasileira. Ele fez de tudo, novamente, 37 pontos e 9 rebotes além de não aceitar nenhuma defesa que colocavam em cima dele -colocaram defesa né?-, como era de se esperar ele bateu na nossa marcação zona, o que não é novidade pois quem acompanha-o pelo Houston sabe muito bem que ele faz isso, depois Magnano voltou para a defesa individual e não deu certo porque Luisinho (carinhosamente apelidado pelo blog) abusou de pick-and-rolls e sempre dava um jeito de sair livre para o arremesso do perímetro. Achei que depois dos 10 chutes livres que ele converteu o Brasil iria começar a marcá-lo ou mudar a maneira de sair do corta-luz, mas como eu não entendo nada de basquete e sou ingênuo isso, é óbvio, que não aconteceu. Pior para nós, que vimos o argentino fazer a melhor apresentação individual do Mundial, pegar o time brasileiro, colocar no colo, dar umas palmadas e mandar de volta para o país por serem muito burrinhos. No final do jogo Luisinho ainda teve dois lances-livres, faltava 1 segundo, ele fez o primeiro e chutou o segundo para errar, mas como ele estava com tudo a bola simplesmente não obedeceu e caiu na cesta. Fiquei imaginando como deve ser ele treinando, passando horas arremessando da cabeça do garrafão e torcendo pra ver se erra alguma, pois até quando ele quer não consegue. Vida trágica a dele.
Porém, não foi só Scola que foi minando o Brasil. Delfino, a adolescente argentina, e sua inconstância nas atuações foram decisivos novamente. No post passado eu havia comentado que ele passeava por boas e más partidas, mas se o chute dele estivesse caindo seria um problema e tanto para a seleção brasileira. Pois bem, foi o que aconteceu, Delfino fez 20 pontos, foi muito agressivo no começo do primeiro e do terceiro quartos, fez o que tinha que fazer e terminou o jogo tranquilo. Prigioni, ao contrário, não fez uma boa partida, acabou pendurando-se com faltas e com isso obrigando o anão-hiperativo do L.Cequeira a entrar, mas ao final do jogo Prigioni terminou com 8 assistências e deve uma cerveja pro Scola por isso. Méritos também para o técnico argentino Sergio Hernandez que soube posicionar sua equipe e responder logo de imediato as ações do time verde-amarelo.
Agora mudando de lado, o Brasil fez uma ótima partida. Muito boa mesmo. Com raça, vontade, mas sempre batendo na tecla da obediencia tática. É nítido como alguns atletas não se enquadram no padrão tático, Leandrinho em vários momentos quebrava a jogada no meio para isolar-se no um-contra-um. Em algumas horas deu certo, mas no final acabamos pagando o preço. Leandrinho nem de longe pode ser culpado por algo, muito pelo contrário. Chamou a responsabilidade em horas decisivas e tentou de tudo. É claro que sempre gostaríamos de culpar alguém ou alguma coisa, achar um Felipe Mello mas isso não cabe aqui e o Magnano não é o Dunga. Tiago Splitter ficou um pouco abaixo do normal, mas mais uma vez mérito para o técnico argentino que conseguiu neutralizá-lo.

Se fosse numa briga eu apostaria no Huertas.

O Mundial foi muito importante para restabelecermos um novo rumo ao basquete nacional e apresentar àqueles que duvidavam, Marcelinho Huertas. Algumas pessoas que não conheciam Huertas ficavam receosas com a qualidade do armador brasileiro, entretanto tenho certeza que depois do que vimos nesse campeonato ele sai muito mais fortalecido e dono da posição. Terminou a partida de hoje com 32 pontos e não foi só isso, marcou Prigioni e foi agressivo pra cima dele forçando-o a carregar-se com faltas, soube controlar o ritmo quando o frenético L.Cequeira entrou para defendê-lo, puxou o astral do time, jogou 39 minutos e foi perfeito. Fez lance-livre, bandeja, chutes de 3, chutes de 3 com falta, dançou uma macarena e ainda conseguiu algum fã clube por aí. O Brasil não sente mais a falta de um armador, temos um dos melhores do mundo, provou isso hoje, provou contra os EUA e vai ser o cara por mais alguns anos dentro da seleção.
Enfim, entre mortos e feridos salvaram-se todos. Brasileiros animados novamente com o basquete nacional e argentinos cumprindo o dever (apesar de achar que não passam da Lituania). Agora que venha o Pré-Olímpico e que essa geração não seja marcada, a não ser por ter ressuscitado o basquete nacional!

By: Leandro Lima

Independência e morte!

Scola é tão bom que se faz de difícil para Giovannoni.

O Mundial da Turquia será para o basquetebol brasileiro um divisor de águas. E o jogo contra a Argentina, na terça-feira, será "o jogo". Temos todos os ingredientes para um espetáculo em quadra, fora dela e em tudo que rodeia esse confronto. Vamos analisá-los:

Rúben Magnano: O técnico da seleção brasileira, como todos sabem, foi o comandante da então chamada 'geração de ouro' argentina. Campeão olímpico e vice-mundial, Magnano será o personagem mais importante  do duelo, vencerá e perderá independente do resultado. É claro que o argentino é um profissional e tanto, por isso não vai relaxar ou fazer o Nezinho marcar o Scola, mas não esperem que ele boceje enquanto toca o hino da Argentina. O conhecimento que Rubinho, como é chamado pelos argentinos, tem dos atletas argentinos é sem dúvidas muito importante, apesar de jogadores argentinos e brasileiros se enfrentarem ao longo de muitos anos, inclusive em torneios importantes, fazendo com que as surpresas fiquem cada vez mais difíceis de serem feitas, porém se bem executadas farão um estrago.

Luis Scola: O melhor jogador de basquetebol FIBA. Ele está fazendo de tudo no torneio. Pontos (média de 29), rebotes (8,2 por jogo), tem 60% de acerto nos arremessos, isso mesmo SESSENTA por cento, é um líder do time dentro e fora de quadra, assumiu o papel de protagonista, só falta dançar com as bailarinas no intervalo porque até sósia do Loco Abreu ele é. Magnano já disse que está pensando em algo para frear o MVP do torneio até aqui, mas principalmente vai tentar diminuir sua efetividade no ataque. A melhor maneira, na minha opinião, é grudar o Varejão igual um carrapato cabeludo e desengonçado pra cima do Loco Abreu da bola laranja, com isso o nosso Vareja vai tentando roubar umas faltinhas de ataque aqui, uns erros ali, mas como Scola é um monstro e sabe pensar -sua orelha tá vermelha, Nezinho- ao longo do jogo ele vai arrumando brechas e formas de livrar-se dos piolhos do brasileiro, aí esperamos que Magnano tenha uma carta na manga. Dobrar a marcação é uma opção, mas dependerá de como os jogadores do perímetro argentino estarão, não podemos esquecer de Delfino que apesar de ser mais inconstante que as aparições do Ronaldo Fenômeno em partidas oficiais, pode estar num dia de sorte e aí as coisas complicariam. Fazer uma rotação nos jogadores que o marcam também será importante, mas fazê-los gastar algumas faltas em Scola pode ser perigoso já que o argentino tem 84% nos lances-livres, maldito! Sério, pra voce que é jovenzinho e sonha em ser pivô, dê uma olhada no que esse cara faz no garrafão, seus movimentos de pernas, fintas, giros, finalização com as duas mãos e, se der tempo, na chapinha do cabelo.  A chave do jogo, no entanto não está somente nele e sim em como o pivô fará para envolver seus coleguinhas e a TPM de Delfino.

Marcelinho Huertas/Alex: Os dois brasileiros terão missões difíceis e igualmente importantes: ajudar o ataque, mas ao mesmo tempo parar Pablo Prigioni. Se a dupla Huertas/Splitter é entrosada, Prigioni/Scola é igual se não mais entrosada ainda. Os dois argentinos jogaram juntos no Tau Ceramica por quatro anos e jogam juntos a mais de 15 anos pela seleção. Prigioni tem 33 anos, por isso o veterano normalmente dita o ritmo do ataque hermano e da partida. Daí vem a importância do perímetro brasileiro, apesar de achar que Leandrinho vem atuando bem na defesa - o que fazem meus olhos acharem que é mentira as vezes- não acredito que ele seja o mais indicado para marcar o armador argentino. Marcelinho Huertas não é o melhor defensor brasileiro, mas quebra um galho e tanto, dessa maneira acredito que ele conseguirá segurar um pouco o ímpeto do ataque adversário, mas caso ele sobrecarregue-se com faltas ou mesmo não consiga defender Prigioni, quem será o encarregado é Alex. No amistoso que o Brasil fez na preparação para o Mundial, Alex marcou o armador e soube anulá-lo quando exigido. No começo, o escolhido é Huertas, com o tempo veremos quem será o marcador.

Fator banco: Por incrível que pareça, a seleção brasileira utiliza mais jogadores na rotação do time do que a argetina até o momento. Sem mencionar que os reservas estão indo muito bem, Marquinhos começou como titular contra os EUA, mas vinha de uma sequência de partidas saindo do banco, não se intimidou e mostrou serviço, outro jogador que sai do banco e está ajudando muito a seleção é -cof cof- Marcelinho Machado. Sim, ele está mais velho, mais calmo, bem aproveitado pelo técnico Magnano e está me surpreendendo, um dia quem sabe direi isso à voce, Nezinho. Do lado Argentino o maior destaque é a volta de Fabrício Oberto que até então não participou das partidas pelo fato de estar doente, deve ter tomado uma água batizada, afinal a Argentina é campeã nisso aí. Com Oberto entrando na rotação do garrafão argentino, Scola terá um companheiro que mesmo baleado poderá ajudá-lo na marcação de Splitter e eventualmente nas infiltrações de Leandrinho e pick-and-rolls de Huertas/Splitter.

Bom, resta-nos esperar por essa que será, sem dúvidas, a partida mais equilibrada dessa segunda fase do Torneio. Para os patriotas terá um gostinho especial, já que será o dia da Independência do Brasil e o jogo será de vida ou morte. Enfim, os clichês e trocadilhos são muitos mas de uma coisa é certa, caso o Brasil vença será finalmente a independência do rótulo de freguês dos argentinos e um passo adiante para a morte, em torneios internacionais, da mais espetacular geração do esporte argentino.


By: Leandro Lima

Um jogo

Me atrevo a escrever sobre o Mundial, já que depois de dois anos debruçado no computador escrevendo inúmeros trabalhos, resenhas , artigos, sem contar minha dissertação para o meu mestrado, resolvi dar um tempo em produzir  textos. Mas o fato do Mundial da Turquia estar disputa e a seleção brasileira de basquete ter uma espécie de transtorno bipolar – tem momentos espetaculares, ao mesmo tempo em que produz momentos inexplicáveis – me fez voltar aos teclados.

O “um jogo” na verdade é “o jogo.” E a seleção foi pródiga em transforma seus últimos “o jogo” em mais “um jogo”, como mostrou a coluna do Fabio Balassiano. A seleção simplesmente perdeu todos os seus jogos importantes, Copa América na conta, em pré-olímpicos e mundiais. Assim o confronto dessa terça-feira contra os argentinos vai ser um divisor de águas para o basquetebol brasileiro. Se perder será mais “um jogo” que deixamos passar, mas se vencer poderá ser lembrado como “o jogo” que pode transformar o basquetebol brasileiro.

Após a derrota para a Eslovênia, e analisando as chances dos possíveis adversários do Brasil, disse a todos que preferia a Argentina que a Sérvia, pois estamos acostumados a enfrentar – e perder -dos argentinos. Entretanto acho que esse é momento do Brasil, pois essa vitoria representará muito mais para o Brasil, do que uma derrota para os argentinos – creio que será uma derrota sofrida, mas mais facilmente absorvida pelos hermanos. Assim essa partida é mais “um jogo” para os argentinos e “o jogo” para os brasileiros.


Fabio Pellanda


Link interessante sobre o Mundial: The Painted Area

E Mais Mudanças Antes do Mundial!

Sim...as equipes da NBA ainda se movimentam para se reforçar para a que promete ser uma temporada de muitas emoções e cheias de expectativas. O Indiana Pacers se deu bem com a troca envolvendo 4 times nesta tarde de quarta-feira (11 de Agosto), aonde recebeu o jovem e talentoso armador Darren Collison que teve uma participação muito boas na equipe de New Orleans nas chances que teve substituindo Chris Paul que perdeu alguns jogos por motivo de lesão, além do novato, o veterano James Posey também vai para a equipe de Danny Granger. O Hornets recebeu o ala Trevor Ariza dos Rockets que por sua vez recebeu o ala-armador Courtney Lee do Nets que para fechar a troca recebeu o ala-pivô Troy Murphy vindo do Pacers. Com essas mudanças, parece que o apelo de Chris Paul para ter um time mais competitivo para brigar por uma vaga nos Playoffs de 2010-2011 deu certo e que o problema na armação do Indiana parece também ter acabado agora.
Ontem o Detroit Pistons contratou o ala-armador Tracy McGrady, que assinou contrato por um ano com a equipe do Michigan e Shaquille O'Neal foi para o Boston Celtics.
Vamos ver como as novas aquisições farão efeito nas equipes.
Escrito por: Felipe Toccafondo

Campeonato Metropolitano Adulto

Thalia vence Curitibano pelo Metropolitano

Jogando no Ginásio do Clube Curitibano a Sociedade Thalia venceu a equipe da casa por 90 a 67. Os destaques foram Zé Valim com 30 pontos, Pastre com 17 pontos e 8 rebotes e Thiago com 14 pontos. Pelo Curitibano, Cristian com 21 pontos foi o cestinha da equipe.

Sul brasileiro Feminino.

Ponta Grossa e Toledo representarão o Paraná.

Com a participação de duas equipes do Paraná e outras duas de Santa Catarina, tem inicio nesta sexta-feira (6), o Campeonato Sulbrasileiro de Basquete Feminino, sub-19.
Estarão participado da competição as equipes Ponta Lagoa, de Ponta Grossa, e Abatac, de Toledo, 
ambas do Paraná. De Santa Catarina participam ABF/Associação de Basquete, de Joinville, e AJAB/FAC/Jangada, de Jaraguá do Sul.
A Federação Paranaense de Baskettbal –FPRB, divulgou a programação dos Jogos, que iniciam na sexta e se estenderão até domingo (8), no ginásio Borell Du Vernay .
Sexta-feira – 06/08
19 horas – Ponta Lagoa (PR) x Associação de Basquete (SC)
20h30 – Abatac (PR) x Jangada (SC)
Sábado -07/08
15 horas –Associação de Basquete (SC) x Jangada (SC)
16h30 – Ponta Lagoa (PR) x Abatac (PR)
Domingo – 08/08
9h30 – Associação de Basquete (SC) x Abatac (PR)
11 horas – Ponta Lagoa x Jangada (SC)


Fonte: Federação Paranaense de Basquetebol.

Tempo é...notícia

                 Leandrinho tem carinho por seus coleguinhas.


 Bom pessoal, como todos sabem, tempo é dinheiro. Agora o que todos não sabem (mas que fiquem informados) é que blog e dinheiro na mesma frase é tão antagônico que quase dá um tilt em escrevê-las juntas. Por isso, houve uma pequena mudança e aqui nesse blog tempo é...notícia!
 Na verdade o que acontece é que ocorreram muitas coisas relacionadas ao basquete nacional nesses últimos dias, principalmente com a seleção masculina, porém nós do blog vivemos em um mundo muito corrido e cheio de afazeres -me devem uma!- e desta maneira não há possibilidade de atualizarmos todos os dias como gostaríamos. Mas, como não vamos deixar passar nada de relevante, decidi fazer esse post para inserir as pessoas que nos acompanham e aquelas que não acessam outro blog de basquete a não ser o nosso nas últimas notícias, por isso que comece a sessão: Tempo é...notíciaaa! Má-oe.

Seleção B: O Brasil foi muito bem na reta final do Sulamericano, chegou a me surpreender eu confesso, mas de qualquer maneira na final foi muito superior a seleção da Argentina (risinho de felicidade) e venceu o duelo por 87-77 e sagrou-se campeão. De quebra adquiriu a vaga para o Pan-americano e um fôlego a mais para o Super 4. Na final, Murilo foi excelente com 30 pontos e 10 rebotes, justificando o ótimo campeonato que fez e ainda por cima ganhou o prêmio de melhor jogador do torneio.

Seleção Principal: A seleção brasileira principal que ficou no Rio de Janeiro treinando já está completa e recebeu mais dois atletas premiados do Sulamericano, Murilo que mais do que merecidamente juntará aos demais atletas e deve ter vaga certa na equipe. Será um reserva no garrafão e dependendo dos jogos poderá jogar alguns minutos. Com isso, acho que Hátila, que também treina com o grupo, praticamente está descartado. Nezinho foi o armador que "subiu" para a seleção principal. Na minha opinião, achei que Fúlvio iria ser o escolhido, mas ele não teve um bom desempenho no campeonato e o nosso provável reserva de Marcelinho Huertas será Nezinho, então acostumem-se com ele vestindo a camisa da seleção e espero que dessa vez não tenha ataques de estrelismo, indisposição pra jogar, nem que chute sem propósito algum, resumindo, que ele tenha algumas lições com o armador principal do Brasil e controle o temperamento. Com a escolha de Magnano ainda sobra uma vaga, acredito eu que na armação e aí fica a disputa entre Raulzinho e Paulinho. Sorte ao Brasil nas escolhas.

Seleção Feminina: Siiim, aqui também falamos sobre elas, as musas -tá, nem tanto- do basquete nacional. E  elas vão muito bem na preparação para o Mundial feminino. Na final do Grand Prix (torneio preparatório) as meninas venceram, na final, o time da Eslováquia e sagraram-se campeãs. Parabéns a Colinas, comissão técnica e ao grupo.

NBA: A liga ainda continua com as movimentações da off season e, por isso, vou esperar até que todos os times tenham fechado seus elencos para conseguir comentar melhor. Para os torcedores do Heat a novidade é que o time está praticamente fechado, o último a assinar com Pat Riley foi Eddie House que estava em N.Y, mas cedeu ao projeto do Miami, o que é bem compreensível. Agora além do trio Huguinho, Luizinho e Zézinho o Heat tem bons apoiadores o que deixa o time mais forte ainda.

É isso aí, todo final de semana (não entendam como promessa) iremos fazer esse resumo caso deixemos de abordar algum tema. Agora vou voltar a ver o programa do Silvio Santos, má-oeee.

By: Leandro Lima

O valor do Sul Americano.

          Murilo faz essa cara depois dos jogos da seleção no Sul Americano.

O Brasil está participando do Sul Americano de basquete masculino, com uma seleção B - que tem tudo pra ser a C-, jogando contra adversários horríveis e ainda se dá ao direito de dar algumas apresentações medonhas. A pergunta que fica é: Qual é o valor desse campeonato para a seleção?
Desde o início da caminhada dessa seleção B que está participando do Sul Americano, passando pelos jogos preparatórios, os amistosos que assisti (eu sei que alguém deve estar rindo da minha cara por isso) e finalmente pelo primeiro jogo do campeonato, contra o "fortíssimo" Chile, deu para tirar algumas conclusões.
A primeira, é uma pergunta que confesso ter medo da resposta, mas vou dividi-la com vocês: Tirando os jogadores que estão na preparação para o Mundial, esses são os melhores jogadores do país?... Seguindo a lógica, a resposta é: sim! Continuando na lógica, acabei de ter um infarto por isso. É nítido que alguns jogadores ali não tem a menor condição de estar no grupo (Nezinho cof cof, Arthur cof cof) e outros poderiam estar junto da seleção principal para um estágio, mas depois do Sul Americano, senão a seleção ficaria em último.
Um dos principais jogadores da B é Murilo. Desde os amistosos ele chama a responsabilidade no ataque e por ser inteligente e rápido para a sua posição, consegue fazer um punhado de pontos e de quebra as vezes pega uns rebotes. Merece um viva. Achava que Fúlvio por ser um armador de boa visão do jogo, experiente e habilidoso seria incontestável no time e, vejam só, cheguei a defender a presença dele no Mundial, mas depois do que vi nesse tempo, se o Ruben Magnano colocasse o Splitter como armador reserva no lugar do Fúlvio eu não reclamaria. É claro que é um exagero e que deve sair um armador desse grupo para compor o time do Mundial e entre ele, Nezinho ou Duda na armação não há dúvidas.
Sinceramente achei que a CBB estava mandando esses jogadores para prepará-los para as próximas convocações -tipo o Mano Menezes na seleção de futebol, só que sem o chato do Ricardo Teixeira palpitando em tudo-, dar mais rodagem para aqueles que jogam dentro do país e assim tentar aumentar o nível técnico deles e do campeonato interno e mostrar para o resto dos atletas de fora que tem alguém olhando por eles, se essa foi a ideia da Confederação acertaram em partes. A primeira parte não foi muito convincente, afinal qual o motivo de preparar Nezinho(29), Luis Felipe(29) e JP Batista(28) para as próximas convocações? Só se for do veteranos. Poderia ser algum tipo de dívida por serviços prestados, mas alguém me avisa o serviço deles primeiro. Então, já que era pra levar esses jogadores, custava ter levado atletas mais jovens, os da seleção sub18, por exemplo?
Pois é, coisas estranhas do mundo bizarro, mas que somos obrigados a conviver. A sequência do campeonato nos promete muitas emoções, afinal ganhar do Chile por apenas 69-54 e fazendo o favor de perder por 12-08 o último período é um presságio do que vem pela frente - e do Apocalipse.
O Brasil vai se virando de lá e nós do blog daqui, tentando assistir as partidas, extrair as coisas boas (quando elas existem) e tentar passar com realismo a situação da seleção no Sul Americano. E da maneira que vai, tenho certeza que Magnano está de olho no desempenho da Bzinha para que não contemos com a vitória e o título já certo, assim como fez o Felipe Massa e seu processo de tornar-se o Barrichelo da nova era, mas do jeito que está até a Venezuela assusta (ganhou um amistoso inclusive desse time), sem falar no Uruguai, Argentina, enfim, todo os times que colocam em quadra 5 seres humanos capazes de correr e jogar uma esfera dentro de uma coisa chamada "aro".
Não nos entendam mal, não estamos aqui para somente criticar o Brasil no Sul Americano, gostaríamos realmente de fazer um post com o foto da vitória antes mesmo do campeonato ter acabado, mas fica impossível ter alguma segurança com esse time, por isso já recomendo, caso você for assistir ao jogo lembre-se do kit básico: uma vuvuzela, um calmante e algum ótimo programa pra se fazer logo após a partida.

By: Leandro Lima

Campeonato Metropolitano Adulto

Thalia vence Campo Largo e garante liderança

A Sociedade Thalia venceu nessa quinta feira a equipe de Campo Largo por 102 a 79, em jogo válido pelo Campeonato Metropolitano adulto. Após um primeiro tempo desatento na defesa, O Thalia,mesmo com vários desfalques, a equipe foi composta com 8 jogadores da equipe sub-19, inciou o segundo tempo com outra atitude defensiva, que foi importante para a abrir a diferença de 23 pontos. Essa vitória foi importante para deixar a equipe na liderança do Metropolitano com 9 vitórias e 1 derrota, assim como as equipes do Círculo Militar e Guarani, mas levando vantagem nos critérios de desempate.

Os destaques do jogo foram Zé Valim com 31 pontos, e Bernardo e Tiago com 13 pontos. As equipes da Sociedade Thalia retomam os treinamentos na próxima semana visando a disputa do segundo turno, e do Campeonato estadual sub-19.

O Mundial é brasileiro?

                   Leandrinho só tem cara de bonzinho.




A seleção Brasileira masculina de basquetebol apresentou-se essa semana, no Rio de Janeiro, para a disputa do Mundial da modalidade na Turquia. O time brasileiro viajará com as suas principais estrelas - menos Valtinho que pediu dispensa, foi surpresa pra alguém?- e por esse motivo também criou-se uma grande expectativa.
A esperança de todos aumentou, visto que as principais seleções estarão parcialmente desfalcadas e a seleção norte-americana não levará nenhum dos campeões olímpicos, vou exemplificar:


Alemanha: Dirk Nowitzki, anunciou essa semana que não irá participar do torneio. Além da idade, 31, o até então indispensável alemão passou por renovação de contrato com o seu time, Dallas Mavericks, e decidiu dedicar-se às férias e à pré-temporada. Bom pra ele, ruim pra competição e pra organização que deu a vaga ao time alemão dentre outras coisas pelo fato de Dirk nunca deixar a seleção de lado e ser um grande nome pro torneio. Com a saída do ala-pivo, especula-se que Chris Kaman o monstro do Clippers - monstro mesmo!- também desfalcará o time da Oktoberfest, enfraquecendo e muito o time. Ou seja, pra Alemanha, bye bye.


Argentina: Manú Ginobili, a algumas temporadas o ala-armador do San Antonio Spurs vinha sofrendo com contusões e o pior, com a demora na recuperação. Muito deve-se ao fato do titio Nóbili já ter uma certa idade, a careca não deixa mentir, e, por isso, as recuperações sejam demoradas e difíceis. Amor a camisa argentina ele já cansou de demonstrar, acredito que seu ciclo não esteja terminado com a seleção. Diferente da seleção alemã, a Argentina já tem um esquema de jogo bem peculiar, bons jogadores, e por incrível que pareça a ausência de Manu será a menos sentida. Argentina, além de Ginóbili, não sabe se terá mais alguma baixa, espera a confirmação de alguns outros atletas, mas de qualquer forma vem forte para o torneio. Ao narigudo de cristal, resta assistir pela tv, comentar pelo twitter e descansar durante uma palavras-cruzadas e um jogo de damas na praça.


Espanha: Assim como a Argentina, os Espanhóis contam, por enquanto, com apenas uma ausência. E logo dele, Pau Gasol. Também como Dirk, Pau é maníaco por jogar pelo seu país e deve ter sofrido com essa decisão, porém das últimas 3 temporadas Gasol venceu 2 e chegou a outra final com o time dos Lakers. Deve estar exausto e as férias serão merecidas. Igual a Argentina, a Espanha tem muita coisa ao seu favor, um time excelente - mesmo sem Pau-, uma maneira do jogar, diversos outros atletas de alto nível e, claro, ele...Acredito que a Espanha deva ir bem longe no torneio e não me espantaria se vencesse, mesmo sem Gasol. Afinal o país tá com uma sorte e tanto nos esportes, meu deus!


Estados Unidos: Aí sim, a cereja do bolo. Os EUA vão ao Mundial sem nenhum jogador do time olímpico, isso mesmo, NE-NHUM. Eles estão levando só a comissão técnica com o papai coach K e seus filhinhos que acabaram de desmamar. A maior estrela desse time é Kevin Durant, ele é o ícone maior e representa bem o time: uma equipe com um talento gigantesco, mas com cara de criança. Com certeza, eles sofrerão nos jogos mais importantes, vão sentir a pressão de ter a idade mental do Justin Bieber, mas caso o coach K consiga lidar com eles (coisa que nós sabemos que ele pode tranquilamente) acho que o time norte-americano consegue avançar na competição. Liderados por Derrick Rose, Kevin Durant e Lamar Odom (o tiozão da galera) mesmo cheirando a leite ninho e iogurte Danoninho acredito num bom trabalho da equipe. Não teremos vaidades, nem estrelismos, é capaz de ser um time bem autruísta e coletivo. Ou não! E aí a minha teoria vai por água abaixo, o que pode consideravelmente acontecer, um roubar o Ben 10 do outro, esconderem a lancheira ou até mesmo acharem que são o melhor time do mundo - coisa que cá entre nós, eles achariam até mesmo se fosse só os caras da Summer League-. Resta ficar de olho no time da Terra do Tio Sam.

Bom, depois de todas essas análises, é bem possível acreditar num caminho cheio de alegrias para o time brasileiro. Caso Ruben Magnano e a comissão técnica coloquem a equipe nos eixos, vejo uma seleção fortíssima na briga por medalha. Não podemos, no entanto, esquecer dos times europeus como um todo, mas uma coisa é certa, finalmente temos boas expectativas da seleção brasileira.

By: Leandro Lima