quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Mundial é brasileiro?

                   Leandrinho só tem cara de bonzinho.




A seleção Brasileira masculina de basquetebol apresentou-se essa semana, no Rio de Janeiro, para a disputa do Mundial da modalidade na Turquia. O time brasileiro viajará com as suas principais estrelas - menos Valtinho que pediu dispensa, foi surpresa pra alguém?- e por esse motivo também criou-se uma grande expectativa.
A esperança de todos aumentou, visto que as principais seleções estarão parcialmente desfalcadas e a seleção norte-americana não levará nenhum dos campeões olímpicos, vou exemplificar:


Alemanha: Dirk Nowitzki, anunciou essa semana que não irá participar do torneio. Além da idade, 31, o até então indispensável alemão passou por renovação de contrato com o seu time, Dallas Mavericks, e decidiu dedicar-se às férias e à pré-temporada. Bom pra ele, ruim pra competição e pra organização que deu a vaga ao time alemão dentre outras coisas pelo fato de Dirk nunca deixar a seleção de lado e ser um grande nome pro torneio. Com a saída do ala-pivo, especula-se que Chris Kaman o monstro do Clippers - monstro mesmo!- também desfalcará o time da Oktoberfest, enfraquecendo e muito o time. Ou seja, pra Alemanha, bye bye.


Argentina: Manú Ginobili, a algumas temporadas o ala-armador do San Antonio Spurs vinha sofrendo com contusões e o pior, com a demora na recuperação. Muito deve-se ao fato do titio Nóbili já ter uma certa idade, a careca não deixa mentir, e, por isso, as recuperações sejam demoradas e difíceis. Amor a camisa argentina ele já cansou de demonstrar, acredito que seu ciclo não esteja terminado com a seleção. Diferente da seleção alemã, a Argentina já tem um esquema de jogo bem peculiar, bons jogadores, e por incrível que pareça a ausência de Manu será a menos sentida. Argentina, além de Ginóbili, não sabe se terá mais alguma baixa, espera a confirmação de alguns outros atletas, mas de qualquer forma vem forte para o torneio. Ao narigudo de cristal, resta assistir pela tv, comentar pelo twitter e descansar durante uma palavras-cruzadas e um jogo de damas na praça.


Espanha: Assim como a Argentina, os Espanhóis contam, por enquanto, com apenas uma ausência. E logo dele, Pau Gasol. Também como Dirk, Pau é maníaco por jogar pelo seu país e deve ter sofrido com essa decisão, porém das últimas 3 temporadas Gasol venceu 2 e chegou a outra final com o time dos Lakers. Deve estar exausto e as férias serão merecidas. Igual a Argentina, a Espanha tem muita coisa ao seu favor, um time excelente - mesmo sem Pau-, uma maneira do jogar, diversos outros atletas de alto nível e, claro, ele...Acredito que a Espanha deva ir bem longe no torneio e não me espantaria se vencesse, mesmo sem Gasol. Afinal o país tá com uma sorte e tanto nos esportes, meu deus!


Estados Unidos: Aí sim, a cereja do bolo. Os EUA vão ao Mundial sem nenhum jogador do time olímpico, isso mesmo, NE-NHUM. Eles estão levando só a comissão técnica com o papai coach K e seus filhinhos que acabaram de desmamar. A maior estrela desse time é Kevin Durant, ele é o ícone maior e representa bem o time: uma equipe com um talento gigantesco, mas com cara de criança. Com certeza, eles sofrerão nos jogos mais importantes, vão sentir a pressão de ter a idade mental do Justin Bieber, mas caso o coach K consiga lidar com eles (coisa que nós sabemos que ele pode tranquilamente) acho que o time norte-americano consegue avançar na competição. Liderados por Derrick Rose, Kevin Durant e Lamar Odom (o tiozão da galera) mesmo cheirando a leite ninho e iogurte Danoninho acredito num bom trabalho da equipe. Não teremos vaidades, nem estrelismos, é capaz de ser um time bem autruísta e coletivo. Ou não! E aí a minha teoria vai por água abaixo, o que pode consideravelmente acontecer, um roubar o Ben 10 do outro, esconderem a lancheira ou até mesmo acharem que são o melhor time do mundo - coisa que cá entre nós, eles achariam até mesmo se fosse só os caras da Summer League-. Resta ficar de olho no time da Terra do Tio Sam.

Bom, depois de todas essas análises, é bem possível acreditar num caminho cheio de alegrias para o time brasileiro. Caso Ruben Magnano e a comissão técnica coloquem a equipe nos eixos, vejo uma seleção fortíssima na briga por medalha. Não podemos, no entanto, esquecer dos times europeus como um todo, mas uma coisa é certa, finalmente temos boas expectativas da seleção brasileira.

By: Leandro Lima

Nenhum comentário:

Postar um comentário