Me atrevo a escrever sobre o Mundial, já que depois de dois anos debruçado no computador escrevendo inúmeros trabalhos, resenhas , artigos, sem contar minha dissertação para o meu mestrado, resolvi dar um tempo em produzir textos. Mas o fato do Mundial da Turquia estar disputa e a seleção brasileira de basquete ter uma espécie de transtorno bipolar – tem momentos espetaculares, ao mesmo tempo em que produz momentos inexplicáveis – me fez voltar aos teclados.
O “um jogo” na verdade é “o jogo.” E a seleção foi pródiga em transforma seus últimos “o jogo” em mais “um jogo”, como mostrou a coluna do Fabio Balassiano. A seleção simplesmente perdeu todos os seus jogos importantes, Copa América na conta, em pré-olímpicos e mundiais. Assim o confronto dessa terça-feira contra os argentinos vai ser um divisor de águas para o basquetebol brasileiro. Se perder será mais “um jogo” que deixamos passar, mas se vencer poderá ser lembrado como “o jogo” que pode transformar o basquetebol brasileiro.
Após a derrota para a Eslovênia, e analisando as chances dos possíveis adversários do Brasil, disse a todos que preferia a Argentina que a Sérvia, pois estamos acostumados a enfrentar – e perder -dos argentinos. Entretanto acho que esse é momento do Brasil, pois essa vitoria representará muito mais para o Brasil, do que uma derrota para os argentinos – creio que será uma derrota sofrida, mas mais facilmente absorvida pelos hermanos. Assim essa partida é mais “um jogo” para os argentinos e “o jogo” para os brasileiros.
Fabio Pellanda
Link interessante sobre o Mundial: The Painted Area
Fabio Pellanda
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