terça-feira, 25 de maio de 2010

Psicologia do Esporte no Basquete

Por Eugenio Pereira de Paula Júnior
Neuropsicólogo – CRP-08/6099

A psicologia oferece inúmeros benefícios ao esporte. Algumas pessoas ainda acham que é apenas para pessoas com problemas emocionais. Psicologia não é só isto, mas a visão popular (o senso comum) acabou criando este mito.
A psicologia trabalha com a saúde, com a qualidade de vida e tem várias áreas de intervenção; na escola, no trânsito, nas organizações, nos hospitais, no campo jurídico e em outras especialidades, no nosso caso a psicologia do esporte.
A psicologia do esporte é muito ampla, mas destacamos cinco pontos básicos; 1º. Desenvolvimento Humano, 2º. Busca da qualidade de vida, 3º. Superação de limites, 4º. Superação pessoal e 5º. Rendimento esportivo.
Trabalho com o Basquete do Círculo Militar do Paraná desde 2007 e tenho aplicado estes cinco pontos neste trabalho. As intervenções visam auxiliar o esporte no desenvolvimento humano dos técnicos e atletas, proporcionar qualidade de vida, mostrar que eles podem ser mais completos e atingir metas e limites mais elevados.
São cerca de 100 encontros por ano, integrando aspectos emocionais, cognitivos e psicomotores, entre eles; própriocepção (conhecimento do próprio corpo e dos movimentos), compreensão das orientações táticas e técnicas, planejamento e treino de decisões, autoestima, coesão da equipe, aprender com as derrotas e promoção de valores éticos (fair play).
A psicologia do esporte, embora pouco conhecida pelos profissionais do esporte, é muito utilizada nos esportes de alto rendimento, principalmente no exterior, e tem se mostrado um fator determinante, não só nos resultados, mas na qualidade de vida dos envolvidos e será um diferencial entre equipes amadoras e profissionais.
Eugenio com seus atletas no Círculo Militar

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