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Dirk Nowitzki no melhor estilo: foda-se, sou campeão. |
Acabou minha gente, a temporada já era e não tem data pra começar novamente. A notícia da greve dos jogadores já é, praticamente, caso consumado. Eles lutam para não baixar os salários, pode faltar leitinho pras criança né? Faz sentido. Mas essa é uma história pra depois, até porque com essa lacuna que está se abrindo sobrarão poucas coisas pra irmos falando sobre NBA durante um bom tempo. Posso ficar falando mal do Miami Heat e odiando o Lebron James caso vocês queiram. Por enquanto o papo é um só: Dallas Mavericks campeão da NBA.
Eu sei que esse assunto já está bem batido pelos blogs por aí, mas eu senti que o pessoal preocupou-se tanto em colocar defeitos no time de Miami que simplesmente esqueceu do time vencedor! Pelo menos aqui nos sites brazucas, a moda agora é namorar pelado (?) e xingar o Lebron por ser tão amarelão, pipoqueiro e não ter acabo com a fome no mundo. É compreensível, até porque Michael Jordan faria isso se quisesse, mas está por aí gastando seu suado dinheirinho em apostas.
O mais importante desse título do Dallas, além de ter finalmente dado um anél pro Dirk Nowitzki - fora o prêmio de MVP das finais e uma vaga no testamento do Mark Cuban- coroando 13 anos de muita chacota (afinal de contas, perder pro time do Golden States Warriors nos playoffs é passível de multa), desconfiança, críticas, diziam que ele pipocava (já ouvi isso em algum lugar). Enfim, condecorou uma bela carreira do alemão que disse que se não tivesse perdido em outras oportunidades talvez não tivesse treinado tanto em sua vida; O título foi uma redenção ao talento que todos nós conhecíamos do Jason Kidd que já havia liderado o New Jersey Nets a duas finais da liga, sério esse feito é mais incrível do que acabar com a fome mundial, e ainda não tinha ganho nenhum título, portanto parabéns pra ele; Jason Terry também fazia parte, junto com Dirk, daquele time derrotado pelo Warriors (HA-HA não consigo segurar a risada) e aguentou firme todas as críticas, inclusive durante as finais, para ganhar esse título; A vitória foi a primeira da franquia e foi tão marcante que o Mark Cuban não quis saber de largar o troféu mais e a essas horas já deve ter colocado o pijaminha nele e feito-o dormir. Bom menino.
Essa coisa de título é tão engraçada que até o Brian Cardinal tem um anél (!). E o Lebron não. Pra quem ainda não sabem de quem estou falando, o Brian Cardinal é aquele cara que entra nos jogos quando já está tudo perdido e o técnico já chutou o balde, quando o jogo está vencido e o técnico quer tirar um sarro da outra equipe ou quando o técnico põe em quadra simplesmente pra mudar o que entendemos no tempo-espaço. Essas são as situações dele, pois é, cômico mesmo. Pra vocês não acharem que eu estou exagerando, já viram o Nowitzki rindo? Ele não é muito dessas coisas, a não ser quando o Brian Cardinal faz uma coisa dessas... Assim que acabou o jogo e o Dallas venceu, a primeira coisa que eu pensei foi em fazer um post sobre o Cardinal e como diabos ele tinha conseguido entrar na NBA. A ideia do post, obviamente, foi deixada de lado porque foi difícil pacas descobrir coisas interessantes sobre ele, mas o que mais me chamou a atenção foi que ele jogou o College em Purdue e saiu de lá como o líder em todos os tempos em roubos e jogos! Ou seja, em algum lugar nesse mundo ele é ídolo e já fez outras coisas a não ser servir de piada para nós. Ah o mundo, sempre me impressionando...
Lógico que eu poderia falar sobre mais jogadores do Dallas, como o JJ. Barea que mesmo anão era o único ser humano que conseguia infiltrar na defesa do Miami -sem contar o Dirk, é claro. Pausa para uma fofoca no maior estilo Revista Caras, alguém aqui sabia que mesmo sendo menor que uma criança de 4 anos o Barea pega a finalista do Miss Universo de 2006 ? E você aí, rindo por ele ser anão... Podia também falar do Tyson Chandler que é um monstro na defesa, podia falar até o Rick Carlisle que montou tão bem a melhor defesa zona na NBA. E soube usá-la nas horas certas, forçando o time do Heat a chutar de média e longa distância, o que sabemos que é uma bela tática. O Carlisle é tão gênio que chegava horas que ele jogava com o Barea, Kidd e Terry, e dava certo. Se ele colocasse o Brian Cardinal eu juro que ia lá pedir uma vaga.
Por fim, o título está em ótimas mãos (mãos sujas né, Cuban) e foi para o time mais acertado no momento. Agora nos resta esperar até sabermos quando começará a próxima temporada e ficarmos atentos se esse time do Dallas vai relaxar ou entrar com tudo. E como essa defesa zona que ficou deveras famosa, que forçaram o Lakers a contratar um técnico europeu (Ettore Messina) para ajudar na montagem dessa defesa e ensinar os atalhos para atacá-la, vai se comportar na próxima temporada. O certo é que o sentimento de todos é o mesmo, queremos ver mais e mais jogos como esses últimos e torcer para o Brian Cardinal alegrar não só o Dirk, mas todos nós.
By: Leandro Lima
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